O governador, o vice-governador e secretário de Obras, Luz Fernando Pezão, e secretária de Cultura, Adriana Rattes, receberam a condecoração das mãos de Marcos Pereira, neto do escritor José Olympio e um dos diretores do SNEL, durante a cerimônia de abertura da XV Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro. O prêmio foi criado em 1983.
“Dedico este prêmio aos funcionários de Manguinhos e ao ex-presidente Lula, que acreditou no PAC das Comunidades, um projeto real de intervenções nas áreas mais carentes do Rio, em situação avançada de degradação física, social e da cidadania. O governo federal permitiu, com ações concretas, que recuperássemos territórios, hoje pacificados, quebrando a dicotomia de que lei e ordem não são compatíveis com direitos humanos, além de promover uma política de segurança atrelada à ação social. Manguinhos é exemplo disso”, disse o governador, lembrando que mais duas bibliotecas-parque serão inauguradas: na Rocinha e no Complexo do Alemão.
Vinculada à Secretaria de Cultura, a biblioteca-parque aproxima moradores de comunidades carentes da Zona Norte do Rio da literatura há mais de um ano. No total, já foram emprestadas mais de 20 mil publicações. Com 15 mil leitores mensais, o espaço de 2,3 mil m², usado também como centro cultural e de lazer, conta com 25 mil títulos. A unidade é inspirada nas bibliotecas-parque de Medellín e Bogotá, na Colômbia, e ajuda a criar uma ponte entre os leitores e o mundo digital. A ideia é replicar o conceito de acesso livre para outras bibliotecas. O governador informou que, em breve, serão inaugurados no local um café literário e um cinema com capacidade para 200 pessoas.