O diplomata e escritor pernambucano Geraldo Holanda Cavalcanti é o novo imortal da Academia Brasileira de Letras. Ele será o sucessor de José Mindlin, falecido em fevereiro deste ano. A cadeira nº 29 foi fundada por Arthur Azevedo, que escolheu como patrono Martins Pena. Já foi ocupada também por Vicente de Carvalho, Cláudio de Sousa e Josué Montello.
“Geraldo é um excelente crítico, bom poeta, prosador de mão cheia e em muito vai acrescentar à Academia. A ABL ganha um novo e excelente companheiro, um irmão”, declarou a secretária-geral da ABL, em exercício interino da presidência, Ana Maria Machado.
Segundo o presidente da instituição, Marcos Vinícios Vilaça, “a Academia teve constatada sua vitalidade com essa eleição, que gerou expectativas na comunidade”.
“ O resultado indica, mais que qualquer coisa, o fortalecimento do protagonismo da ABL”, afirmou Vilaça.
O novo imortal Geraldo Holanda Cavalcanti é também poeta, ensaísta e tradutor. Nascido em 6 de fevereiro de 1929, graduou-se em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito do Recife, em 1951. Diplomata por mais de quatro décadas, profissão a que dedicou a maior parte de seu tempo, serviu em Genebra, Washington, Moscou e Bonn, entre outras grandes cidades. Por sua obra como poeta, recebeu, em 2000, o Prêmio Fernando Pessoa, da União Brasileira de Escritores. Em 2007, publicou seu primeiro livro de ficção, “Encontro em Ouro Preto”, finalista do Prêmio Jabuti de 2008 na categoria “Melhor livro de contos e crônicas”.
Fonte: PublishNews