Agosto de 2016 – Embora ainda em queda, o sétimo período* analisado do mercado editorial brasileiro já apresenta melhor desempenho em relação ao anterior. Trata-se da segunda melhor variação percentual de 2016, quando comparada ao ano passado, com redução de 5,51% em volume e aumento de 2,78% em faturamento.
A melhora nos resultados também é refletida na análise comparativa do acumulado** de 2016 com o ano de 2015, interrompendo dois períodos seguidos de crescimento do gap negativo. Atualmente, há uma queda de 14,93% em volume e 5,83% em valor, resultados melhores que o comparativo do período passado, que apresentou queda de 16,30% em volume e 6,94% em valor.
“Em 2016, fala-se da ausência de algum fenômeno paralelo aos livros de colorir que pudesse impulsionar o mercado. A verdade é que a ascendência dos livros de colorir durante o ano de 2015 [com picos no 5º e 6º períodos] estabeleceu um parâmetro tão alto de comparação que agora percebemos o quão essas vendas foram efetivamente incrementais”, observa Ismael Borges, gestor de Nielsen BookScan Brasil. “O sétimo período começa a experimentar uma base comparativa mais alinhada, e a expectativa para o restante do ano é que as vendas se recuperem”, completa.
Fazendo uma simulação do cenário, sem as vendas dos livros de colorir, a performance do período passa a ser mais positiva, com variação de 1,33% em volume e 8,12% em valor. No acumulado, os resultados passariam a ser de -9,66% em volume e -1,59% em faturamento.
Esses são alguns dos dados do 7º Painel das Vendas de Livros do Brasil em 2016, apresentados pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL) e pela Nielsen. Os números têm como base o resultado de Nielsen BookScan Brasil, que apura as vendas das principais livrarias e supermercados no país.
* T. Mercado – Período 7: 2015 (15/06 a 12/07/2015) x 2016 (20/06 a 17/07/2016).
**T. Mercado – Acumulado WK01 / WK28: 2015 (29/12/2014 a 12/07/2015) x 2016 (04/01 a 17/07/2016).
Fonte: Nielsen | Nielsen BookScan