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Leia.Seja.: Campanha de incentivo à leitura do SNEL transforma personalidades em personagens clássicos da literatura

Lançada na 18ª Bienal do Livro Rio, ação convidou público a refletir sobre o valor da leitura na sociedade e a dividir a paixão pelos livros nas redes sociais

Setembro de 2017 – O Sindicato Nacional dos Editores de Livros lança uma campanha para valorizar o livro no Brasil e o papel transformador da leitura na sociedade. Responsável pela organização da Bienal Internacional do Livro Rio há mais de três décadas ao lado da Fagga | GL events Exhibitions, o SNEL escolheu o evento que aconteceu de 31 de agosto a 10 de setembro no Riocentro para a estreia da ação – a primeira realizada pela entidade em âmbito nacional.

Batizada de “LEIA.SEJA.”, a campanha foi criada pela WMcCann e é estrelada por um time de personalidades do esporte, das artes cênicas, da música e da comunicação, convidadas a incorporar personagens icônicos da literatura brasileira e mundial.

Escolhidos por sua paixão pelos livros e pela leitura, o técnico de vôlei Bernardinho se vestiu de Capitão Rodrigo, de “O tempo e o vento”, de Érico Veríssimo; o publicitário Washington Olivetto e a cantora Baby do Brasil fizeram Visconde de Sabugosa e Emília, de “Reinações de Narizinho”, de Monteiro Lobato; a apresentadora Bela Gil virou a Capitu de “Dom Casmurro”, de Machado de Assis; o ator Cauã Reymond se fantasiou do protagonista de “Dom Quixote”, de Miguel de Cervantes; e o jornalista Pedro Bial aparece como o detetive de “As aventuras de Sherlock Holmes”, de Arthur Conan Doyle.


O lançamento oficial da campanha aconteceu ao longo da 18ª Bienal Internacional do Livro do Rio, com a divulgação da hashtag #LeiaSeja nas redes sociais, através da fanpage no Facebook e do perfil no Instagram (@leiaseja) junto ao público, que foi convidado a falar sobre suas obras preferidas.


Quem passou pela Bienal conferiu uma exposição das fotos dos personagens, acompanhadas de vídeos com o making of e depoimentos das personalidades sobre a influência dos livros em suas vidas pessoais e profissionais.

Além disso, com o apoio da Papel Pólen, modelos circularam pelos pavilhões do evento nos fins de semana e no feriado de 7 de setembro com os trajes que foram usados pelas celebridades e fizeram sucesso entre os visitantes, que formaram filas para tirar foto com seus personagens favoritos.

As ativações durante a Bienal foram os primeiros passos da campanha, conta Marcos da Veiga Pereira, presidente do Sindicato Nacional dos Editores de Livros. “Começamos a campanha ‘Leia.Seja.’ com pé direito na Bienal do Livro do Rio de Janeiro. Além da excelente repercussão, conseguimos reunir depoimentos de autores, editores e personalidades que passaram pelo evento, e falaram de sua paixão pelos livros. Neste primeiro momento, em que a divulgação foi realizada através das mídias sociais, conseguimos alcançar mais de 600 mil pessoas. Em outubro, as peças começarão a ser veiculadas e estarão decorando as livrarias de todo Brasil”, adianta Pereira.

O conceito da campanha, desenvolvido pela agência WMcCann, parte da ideia de que, quando lemos, nos tornamos parte da história – ler estimula a imaginação, a criatividade e a inspiração; faz rir e chorar, refletir e viajar. Na campanha, as personalidades dão vida aos personagens, lendo trechos dos títulos escolhidos. Assim que fecham os livros, voltam a ser eles mesmos, com o semblante transformado pelo prazer e a reflexão que uma boa leitura oferece.

“O Brasil precisa com urgência de uma revolução de cidadania e ética, e acreditamos que a leitura tem um papel fundamental a desempenhar nessas áreas. A campanha ‘LEIA.SEJA.’ quer mostrar exemplos de pessoas reconhecidas pelo público em geral, que tiveram suas trajetórias marcadas pelos livros de diferentes maneiras”, afirma o presidente do SNEL. “Nosso desejo é que essa ação reverbere pelos meses seguintes, estimulando o hábito da leitura ao redor do país e propondo uma conscientização sobre o seu valor”, completa.

O grupo foi fotografado por Miro, um dos mais consagrados fotógrafos brasileiros, em cenários que remetem às obras. As imagens serão utilizadas em anúncios impressos, outdoors, mídia urbana Out Of Home (OOH) e mídia digital, espalhados por diversas partes do país.

“Leia.Seja.” nas redes sociais

Em pouco mais de uma semana de presença nas redes sociais, a campanha “Leia.Seja.” conseguiu alcançar mais de 600 mil pessoas no Facebook e, no Instagram, a hashtag #LeiaSeja foi registrada em mais de 1.400 publicações. Só no Facebook, o vídeo do making of da campanha teve mais de 92 mil visualizações.

Após a Bienal, a ação digital continua no página www.facebook.com/leiaseja e no perfil @leiaseja, no Instagram, reunindo depoimentos de editores, escritores e leitores sobre livros que marcaram suas vidas.

Bernardinho participou de bate-papo sobre a campanha “Leia.Seja.” no último dia da Bienal

Uma das estrelas da campanha “Leia.Seja” na pele do personagem Capitão Rodrigo, do clássico “O tempo e o vento”, o treinador de vôlei Bernardinho bateu um papo com o público sobre os títulos que o acompanharam em sua trajetória, no domingo (10), último dia do evento, na Arena #SemFiltro da Bienal.

O editor Tomás da Veiga Pereira fez a mediação da mesa, que contou com a participação dos modelos vestidos dos personagens que protagonizaram a ação ao longo do evento, como o detetive Sherlock Holmes, a boneca Emília e o fidalgo Dom Quixote.

Na conversa, além de relembrar algumas passagens de seu livro “Transformando suor em ouro”, que saiu e 2006 pela editora Sextante, Bernardinho citou outros títulos a que recorreu para conhecer a mente de grandes talentos do esporte, como “Onde os homens conquistam a glória”, que conta a história do astro do futebol americano Pat Tillman, e “Nunca deixe de tentar”, da estrela do basquete Michael Jordan.

“Nas minhas leituras, tenho buscado entender como os grandes líderes se comunicam com as novas gerações e conseguem sucesso nas empresas e nos esportes”, disse o treinador. “A literatura é a grande fonte disso, que leva o jovem a se capacitar e a se inspirar, permanentemente”, pontuou.

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