A editora Babel, estreante no mercado brasileiro e na Bienal do Livro, foi a vencedora do Prêmio Alfredo Machado, que contempla o estande mais bonito do evento. O prêmio é uma homenagem ao fundador da Editora Record e tradicionalmente é anunciado ao final de cada edição da Bienal.
Com um estande de 50 metros quadrados, a Babel apostou na estética minimalista para construir e decorar o local apenas com as cores branca e negra. O estande teve piso em fórmica negra com o contorno feito de peças brancas de vidro jateado, iluminadas por uma luz branca. Dentro, a simplicidade impera com apenas três mesas, uma negra e duas brancas e paredes brancas com estantes embutidas com o símbolo da editora. No teto, letras negras feitas de madeira dançam penduradas por fios de nylon transparentes. O juri do Prêmio Alfredo Machado é formado por 15 pessoas, entre arquitetos, decoradores e jornalistas.
“Não sei como conseguimos o prêmio. Fico admirado porque tudo foi feito pelas dez pessoas que fazem parte da Babel”, afirmou Amadeu Peseiro, diretor comercial da editora.
Com o prêmio, a Babel ganha o direito de ser a primeira editora a escolher o espaço a ocupar na XVI Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro, que será realizada entre 5 e 15 de setembro de 2013.
A Babel do Brasil chegou a São Paulo em fevereiro de 2011 com 17 títulos no catálogo. Segundo Peseiro, até o final do ano, a editora terá 150 títulos.
Em segundo lugar, ficaram empatadas a livraria e editora Saraiva e editora Ática e Scipione. Em terceiro lugar ficaram as editoras Senac, Leya Brasil, Cosac Naify, Rocco e Global, o grupo Santillana e a Livraria da Travessa.