O Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) determinou por unanimidade a alteração do anúncio “Vivo-Internet Fixa”, criado pela DPZ. A instituição acatou o pedido da Associação Brasileira de Difusão do Livro (ABDL).
No filme, um pai traz três livros para o filho mais novo e sugere que ele os use como assento na cadeira que utiliza para manusear o computador. Segundo a ABDL, a ação indica que os livros serão somente utilizados como apoios, em detrimento do cérebro.
“O menosprezo aos livros traduzidos na propaganda, além ferir as normas constitucionais dispostas, ferem a Declaração Universal dos Direito Humanos, a qual o Brasil é signatário”, defende o advogado da ABDL, Martim Sampaio.
A decisão pela alteração foi baseada nos artigos 37 e 50 do Código Brasileiro de Autorregulamentação Publicitária, que discorrem sobre os anúncios dirigidos à criança e ao jovem, evidenciando o respeito à ingenuidade e a credulidade, a inexperiência e o sentimento de lealdade dos menores.
Fonte: Meio&Mensagem