
Homenageada na noite de domingo, 22, durante o encerramento da Bienal do Livro Rio 2025, Conceição Evaristo liderou sua legião de leitores que lotaram o Palco Apoteose. A escritora também esteve presente em diversos dias no evento autografando seus livros para seus leitores. A bateria do Império Serrano, que terá a honra de homenageá-la em seu próximo samba-enredo “Ponciá Evaristo Flor do Mulungu”, também esteve presente na celebração.
Ao descrever a escrita que nasce da experiência de mulheres negras, Conceição é capaz de espelhar sua própria trajetória com o de tantas outras mulheres negras brasileiras que enfrentam diariamente as violências de um país desigual. Chama-se por “escrevivência”. Chama-se por identidade. Chama-se por força da leitura na construção de uma nação leitora.
Conceição Evaristo recebeu, em 2015, o Prêmio Jabuti por sua coletânea “Olhos d’água”. Em 2024, foi eleita imortal da Academia Mineira de Letras.