Na tarde de ontem, 10, os jovens da Academia Editorial Júnior receberam a advogada Carolina Bassin, do escritório Bassin Advocacia Cultural, para um bate papo incrível sobre propriedade intelectual dentro do mercado editorial.
“Para que lhe seja atribuído a autoria de uma obra, você tem que estar trazendo algo novo pro mundo. Nem que seja a partir de algo que já existia, mas tem que ter esse requisito da originalidade”, disse Carol ao ser perguntada sobre o limite entre a inspiração e o plágio.
Apesar do foco ser a respeito dos contratos e direitos autoriais no setor literário, os alunos não se contiveram nas perguntas e os questionamentos passaram também pela indústria fonográfica, cinematográfica e televisiva.
A segunda edição da AEJ, realizada pelo SNEL em parceria com o Nespe, Núcleo de Estratégias e Políticas Editoriais, chegou à sua metade no início deste mês. No horizonte, já é possível enxergar a Bienal, que se aproxima a passos largos, como um clímax anunciado — é na Bienal que termina o projeto, é na Bienal que os alunos lançam o livro criado e editado por eles, que funciona como um trabalho de conclusão. Após uma estreia de muito sucesso em 2023, a nova edição teve inicio em janeiro de 2025, sendo um dos projetos participantes da Rio Capital Mundial do Livro.