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Debates, shows e exposições na programação argentina para a XVII Bienal Rio

País homenageado da XVII Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro, a Argentina montará no Riocentro um estande de 400m2, onde concentrará grande parte da sua programação. A maior parte vai acontecer no auditório batizado de “Manuel Puig” em homenagem ao grande escritor argentino que soube amar e ser amado pelo Brasil durante seu…

País homenageado da XVII Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro, a Argentina montará no Riocentro um estande de 400m2, onde concentrará grande parte da sua programação. A maior parte vai acontecer no auditório batizado de “Manuel Puig” em homenagem ao grande escritor argentino que soube amar e ser amado pelo Brasil durante seu exílio.

Ali, os 14 autores que formam a comitiva argentina (Martín Kohan, Tamara Kamenszain, Eduardo Sacheri, Claudia Piñeiro, Mariana Enríquez, Mempo Giardinelli, María Moreno, Sergio Olguín, Tute, Diana Bellessi, Noé Jitrik, Inés Garland, Silvia Schujer e Luciano Saracino) participarão de 15 mesas-redondas sobre os mais variados temas: das Ilhas Malvinas, ao mercado editorial do país, passando pelas políticas de apoio à tradução e de ensino da língua, às influências entre a literatura argentina, brasileira e latino-americana e até mesmo futebol. Além deles, Estela de Carlotto, líder do movimento Avós da Praça de Maio, participará de um debate sobre direitos humanos.

Outro estande, de 85 m2, será utilizado para apresentar a diversidade da produção editorial do país e fomentar negócios entre editores argentinos e brasileiros.

A participação da Argentina na Bienal não ficará restrita ao Riocentro. Dentro da programação oficial, serão realizados dois shows de tango: “Ariel Ardit Quinteto”, em homenagem a Carlos Gardel, na Sala Cecília Meirelles, na Lapa, e “Escalandrum”, em homenagem a Astor Piazzolla, ambos acompanhados pelos dançarinos Estefanía Brenda Becker e Pedro Benavente.

Também serão montadas quatro mostras especiais: “Lo que se ve”, com fotografias de
Adriana Lestido, no Museu Nacional de Belas Artes; “Mafalda en su sopa”, imortal personagem de Quino, na Biblioteca Parque Estadual, na Avenida Presidente Vargas, no Centro; “Manuscritos literários argentinos”, para os amantes do texto interessados no processo criador, no próprio Riocentro; e “En la obscuridad abierta”, em homenagem à poetisa Alejandra Pizarnik, na Sala Antonio Berni no Consulado Geral da Argentina, em Botafogo.

Setor editorial argentino

O Setor Editorial Comercial é composto por 717 empresas das quais 54% imprime mais de 4 títulos por ano.

O país tem 28.010 títulos registrados e 128.929.260 exemplares dos quais 11.996 títulos e 24.089.511 de exemplares pertencem a empresas editoriais que distribuem diretamente ou em livrarias (Setor Editorial Comercial ou SEC). A tiragem mais frequente é de 3 mil exemplares.

Este setor agrupa-se na Cámara Argentina del Libro (CAL) e na Cámara Argentina de Publicaciones (CAP) e existe aproximadamente um 16% de publicações de editoras independentes.

A Argentina possui mais de 2000 livrarias, o que coloca o país em primeiro lugar no ranking mundial de quantidade de livrarias por habitante.

A Argentina adota preço fixo para o livro desde 2001 (Lei nº 25.542, Lei de Defesa de Atividade Livreira)

A Cidade de Buenos Aires e o Grande Buenos Aires concentram 75% da produção geral e 86% do Setor Editorial Comercial.

A presença argentina na XVII Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro é organizada pela Direção-Geral de Assuntos Culturais da Chancelaria Argentina, que também apresentou estudos sobre o setor feitos para o evento.

Veja na íntegra os estudos:

Relatório Editorial 2015

Panorama atual da literatura argentina

O Brasil no programa SUR (de tradução)

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