skip to Main Content

Dilma promove ações de estímulo à cadeia produtiva do livro durante a XV Bienal

Na abertura da XV Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro, a presidenta Dilma Rosseff foi além das palavras de incentivo ao setor e partiu para a ação. Depoios de anunciar a criação do programa Livro Popular, assinou o decreto que cria o Plano Nacional de Livro e Leitura (PNLL). O programa Livro Popular…

Na abertura da XV Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro, a presidenta Dilma Rosseff foi além das palavras de incentivo ao setor e partiu para a ação. Depoios de anunciar a criação do programa Livro Popular, assinou o decreto que cria o Plano Nacional de Livro e Leitura (PNLL).
O programa Livro Popular é uma iniciativa do governo federal de incentivo à cadeia de produção de livros cuja meta é baratear as publicações oferecidas ao consumidor. O PNLL é um conjunto de políticas para promover o livro, a leitura, a literatura e as bibliotecas, no país, com o objetivo de democratizar o acesso ao livro.

Além de Dilma, participaram da mesa de abertura do evento, o governador do estado do Rio, Sérgio Cabral; a primeira-dama do estado, Adriana Ancelmo; o prefeito do Rio, Eduardo Paes; os ministros Ana de Hollanda (Cultura), Fernando Haddad (Educação) e Helena Chagas (Comunicação Social); o vice-governador do estado do Rio, Luiz Fernando Pezão; o presidente da Academia Brasileira de Letras, Marcos Vinicios Vilaça; e Sonia Machado Jardim, presidente do Sindicato Nacional dos Editores de Livro (SNEL), instituição que organiza a Bienal.

Primeira a discursar, Sonia lembrou da evolução do mercado de livro no Brasil, chamando atenção para um crescimento de 13% na venda de livros em 2010. Ela também falou da importância de se ampliar o hábito de leitura nos professores e tocou em dois pontos políticos:

“Uma das questões que exige atenção é a mudança na Lei do Direito Autoral. Nós observamos a revolução que ocorreu na indústria fonográfica e não podemos ter isso ocorrendo nos livros. Apoiamos a ministra Ana de Hollanda em rever as mudanças na lei. A obrigatoriedade na numeração de exemplares, por exemplo, seria bastante onerosa para os livros de papel e impossível de se implantar para os livros digitais”, afirmou. “Outro projeto importante é a lei das biografias. Como acontece hoje, com a necessidade de aprovação prévia de um biografado ou de seu herdeiro, grandes histórias estão deixando de ser contadas”.

Pouco depois, em seu discurso, a presidente Dilma destacou o ambiente de cultura e conhecimento que é a Bienal e falou da necessidade de se baixar o preço dos livros no país:

“O acesso ao livro, seja o livro clássico, seja o digital, tem que ser garantido à população. Isso implica em preços adequados para aumentar a circulação e incentivar o mercado. Queremos uma ação que fomente a produção e comercialização de livros baratos. O programa Livro Popular pretende ser um estímulo à toda cadeia, mas sobretudo ao brasileiro que pode amar os livros”.

Back To Top