A 27ª edição da Bienal do Livro de São Paulo teve sua abertura nesta quinta, dia 5. A cerimônia aconteceu no Teatro Celso Furtado, dentro do Distrito Anhembi, onde também ocorre os demais dias do evento realizado pela Câmara Brasileira do Livro (CBL).
A noite teve início com o discurso de Sevani Matos, presidente da CBL, que ressaltou o poder transformador do livro como símbolo da diversidade e pluralidade, a importância do combate à censura. Ela também cobrou incentivos às políticas públicas que incentivem a leitura como o Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL). “O livro é um importante segmento da indústria cultural, mas também gera emprego, renda e qualidade de vida”, afirmou, destacando o livro como peça-chave no desenvolvimento social, cultural e econômico do país.
A cerimônia contou com a presença do presidente Lula, que defendeu o direito à leitura das crianças, anunciando que 6 mil bibliotecas públicas e comunitárias do Brasil receberão em seu acervo 800 obras. Ele prometeu ainda que os novos conjuntos habitacionais do Minha Casa, Minha Vida terão bibliotecas. “Um dos nossos objetivos é fazer do Brasil um país de leitores e leitoras.”
Lula assinou o decreto que regulamenta a Política Nacional de Leitura e Escrita. O PNLE trará um novo Plano Nacional de Livro e Leitura (PNLL), que entra em vigor a partir de 2025, e abrange também o Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD).
Estiveram presentes também o ministro da Educação, Camilo Santana, a ministra da Cultura, Margareth Menezes, o ministro das Cidades, Jader Filho, e o secretário Municipal de Educação de São Paulo, Fernando Padula. Juan David Correa Ulloa, ministro das Artes e dos Saberes da Colômbia, e Guillermo Rivera Flórez, embaixador da Colômbia no Brasil, também participaram, representando o país homenageado desta edição.
A cerimônia foi encerrada com o show de Arnaldo Antunes e Vitor Araújo celebrando a noite ao som de “Lágrimas no Mar”.