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Mesmo com bons os resultados de Black Friday, período 12 apresenta queda

O período 12 (de 02 a 29 de novembro) apresentou queda tanto nas vendas em volume (-2,3%) quando em faturamento (-1,2%) comparado aos resultados do mesmo período no ano de 2014. Quadro de aumento de preço médio se mantém, com variação de 1,1%. Já o desconto médio ofertado no período (23,34%), pela primeira vez em…

O período 12 (de 02 a 29 de novembro) apresentou queda tanto nas vendas em volume (-2,3%) quando em faturamento (-1,2%) comparado aos resultados do mesmo período no ano de 2014. Quadro de aumento de preço médio se mantém, com variação de 1,1%. Já o desconto médio ofertado no período (23,34%), pela primeira vez em 2015 é maior que no ano anterior (22,27%), impacto das ações da Black Friday.

Esses são alguns dos dados contidos no 10º Painel das Vendas de Livros do Brasil, apresentados pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL) e pela Nielsen. Os números têm como base o resultado de Nielsen BookScan Brasil, que apura as vendas das principais livrarias e supermercados.

É importante observar que o período 12 de 2014 teve o impacto dos números do título “Nada a Perder 3” com importância de 8,95% nas vendas em volume e 8,53% em faturamento. Esse fenômeno e a ausência de evento parecido no mesmo período em 2015 se refletem diretamente nas variações entre os períodos. Fazendo uma simulação de como seriam os resultados dos períodos sem o título do Bispo Edir Macedo, o cenário seria de crescimento de 7,32% em volume e 8,04% em valor.

No acumulado de 2015 até o momento (de 29/12/14 a 29/11/15) a Nielsen observou um crescimento de 3,91% em volume e 4,48% em faturamento, comparando com o recorte do mesmo período em 2014, números menores que os apresentados no acumulado do período anterior (4,57% em volume e 5,01% em faturamento). Na projeção das vendas das editoras, a variação de faturamento é de queda de 0,37%.

“Está claro que venderemos mais volume em 2015, comemoração que outras indústrias não poderão fazer. Ainda que diluído pela inflação galopante, o faturamento de 2015 também deve ser respeitado. 2016 pede atenção, se o desconto agressivo deixa de ser argumento de venda, o conteúdo e a eficiência produtiva serão ingredientes determinantes. Para o novo ano também ficam duas perguntas: As editoras repassarão a inflação? O que aconteceria no consumo do livro com esse repasse considerando que muitas categorias são elásticas?”, comenta Ismael Borges, executivo responsável da Nielsen Bookscan para o Brasil.

*T. Mercado – Período 12: 2014 (03/11 a 30/11/2014) x 2015 (02/11 a 29/11/2015) – Fonte: Nielsen | Nielsen BookScan

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