É com profundo pesar que o Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL) lamenta o falecimento do renomado escritor Affonso Romano de Sant’anna, ocorrido no Rio de Janeiro. Mineiro de Belo Horizonte, Affonso Romano deixou um legado literário incomparável ao longo de mais de seis décadas de produção intensa.
Dedicado não apenas à escrita, Affonso Romano de Sant’anna foi uma figura multifacetada da cultura brasileira. Leu literatura no exterior, anteriormente o departamento de letras da PUC-Rio, e deixou sua marca como crítico literário e cronista nos jornais Jornal do Brasil e O Globo.
Na década de 1990, sua atuação como presidente da Biblioteca Nacional foi marcada pela implementação do Programa Nacional de Incentivo à Leitura, uma iniciativa que perdura até os dias de hoje. Entre suas obras mais conhecidas estão os três volumes de “Poesia Reunida”, além de obras como “Como Andar no Labirinto” (2012), “Tempo de Delicadeza” (2007) e “Intervalo Amoroso” (1998).
O Ministério da Cultura também destacou sua gestão à frente da FBN, lembrando suas contribuições importantes para o Sistema Nacional de Bibliotecas (SNBP) e o Programa Nacional de Incentivo à Leitura (PROLER). Affonso Romano de Sant’anna deixa um vazio imensurável na literatura brasileira e será lembrado não apenas por suas obras, mas por sua dedicação incansável à cultura e à educação.
Neste momento de luto, o SNEL presta suas condolências aos familiares, amigos e admiradores de Affonso Romano de Sant’anna, reafirmando seu legado como um dos grandes escritores e pensadores do Brasil contemporâneo.